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ANTES DE MAIS NADA, EU GOSTARIA DE AVISAR QUE É POSSÍVEL TER SPOILER NESSE POST .

2044, o mundo está destruído, o clima está louco - podendo mudar de 40º à -2º em questão de segundos -, a população está cada vez mais pobre, e os recursos naturais estão acabando. A população desiste da vida real e resolve viver em um videogame utópico chamado Oasis. Antes do criador do jogo morrer, ele deixou um testamento dizendo que quem encontrar primeiro as três chaves, herdará toda a fortuna dele. Essa é premissa de "Jogador Nº 1".

Eu fiquei um pouco com receio desse livro. Eu tinha ele em mãos desde janeiro e fiquei adiando e adiando a leitura por simplesmente achar que eu não iria conseguir ler tudo pelo livro ser um pouco grosso. Eu me arrependi completamente, onde a leitura fluiu super rápida e em menos de 3 dias eu já tinha terminado.

Se hoje eu não estou dormindo à noite(Sim, eu estou dormindo agora lá pelas 6, 7 horas da manhã. Mas isso não vem ao caso), eu tenho que agradecer a ele. A narrativa simples e a estória sobre uma corrida contra o tempo faz você ler umas 200 páginas em menos de duas horas.

Teve um momento muito engraçado na minha leitura que em plenas três horas da manhã eu gritei : "VAI PARZIVAAAAAL!"; e acabei acordando a minha mãe. Eu realmente tinha perdido a noção do tempo lendo o livro.

Mas como tudo tem defeito, um dos mais gritantes que eu vi foi a revisão que deixou a desejar, onde eu li umas 5 vezes "Tumba dod Horrores"; e um pequeno erro calculo sobre a idade do Parzival(a.k.a. Wade), onde no ínicio do livro ele diz que tem 18 anos e em uma certa conversa, um certo personagem diz que ele nasceu em 2024. Mas nada do que uma nova revisão corrija isso.

Outro problema gritante foi a previsibilidade dos acontecimentos, onde eu senti que essa estória foi filtrada de muitas outras, com o seguinte progresso: menino consegue o que quer, amigo do menino fica na frente, menino ultrapassa amigo, o mal ataca e fica na frente de todos.

Mais um problema que eu encontrei nesse livro foi que no meio da estória, o Parzival deixa de ir atrás da caçada para ter um romance, e o personagem fica burro nesse meio tempo, mas eu agradeci que o romance ficou de plano de fundo e as coisas voltaram a fluir.

Parzival diz, em uma certa parte do livro que o James Halliday - criador do videogame Oasis -  era fissurado nos anos 80, e a caçada toda é em torno dessa época e umas duas ou três vezes, quando ele descobre uma pista, ele não diz claramente como ele conseguiu desvendar, apenas as coisas são feitas e deixadas de lado as explicações, o que me incomodou um pouco, porque eu não iria parar a minha leitura para assistir um filme ou ver uma temporada toda do seriado que o Parzival mencionara. Isso atrapalha um pouco a leitura e o desenvolvimento da caçada.

Uma ultima coisa que eu simplesmente que foi um dos erros mais trágicos do livro, ou de qualquer distopia futurística é a falta de referências mais atuais na época que a estória está se desenvolvendo. Porque simplesmente o Parzival usa o Google e o Wikipedia em certos momentos do livro. Cara, estamos falando de 2044, por que não criar um novo meio de pesquisa universal? O livro fala de desenvolvimento e quando se fala de referências ele tem um retrocesso assim como a natureza do mundo.

Recapitulando tudo o que foi dito em apenas um parágrafo, podemos dizer que: A leitura é boa, a estória é fluida, a criação dos personagens foi bem desenvolvida, mas como até a flor mais bela tem seus espinhos, o livro peca. Mas se você não se importa muito com o que foi dito, você vai se divertir muito, assim como eu me diverti.


Colunista Unknown

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