Inaugurando a minha linda TBR Jar (que é na verdade uma caneca) do Darth Vader, veio esse livro para estrear as minhas leituras que agora só serão feitas a partir da TBR Jar.
Eu iria fazer hoje a crítica do "Jogador Nº1", de Ernest Cline; mas eu resolvi fazer do "Bruxos e Bruxas primeiro porque eu precisava falar logo sobre o que eu achei e a outra resenha está toda escrita em forma de tópicos na minha agenda, fazendo ser simplesmente mais fácil de resenhar.
Se eu dissesse que esse livro não me pegou de jeito, eu estaria mentindo seriamente, eu o li em apenas uma madrugada. Eu comecei a leitura desse livro à 1 hora da manhã de hoje( 10/7/2014 ), e terminando às 7 horas da manhã. Fazendo uma pausa de quase 20 minutos para comer alguma coisa e fazer minhas necessidades.
Bem, apesar dos pequenos capítulos serem super vantajosos nesse livro, eu achei que isso implicou na falta de descrição, onde tudo era jogado em apenas uma, duas ou até no máximo três página. Isso também implicou bastante na formação de opinião do próprio livro.
Numa mistura distópica e fantástica, o livro tem um governo totalitário que busca prender todos cidadãos menos de idade e o motivo? Por acusar de bruxaria, mesmo não tendo nada com a própria bruxaria.
O livro tem uma pequena crítica a sociedade, como se fosse um presidente dizendo "Vocês me elegeram como seu livro, e agora vocês tem que aguentar a minha forma de governo". Isso quase passa despercebido.
O livro com a falta de sincronia, faz muito os personagens Whit( a.k.a. Whitford ) e Wisty( a.k.a Wisteria ) se parecem iguais, onde nós temos 4 capítulos da Wisty e 1 do Whit. O que eu achei algo muito desnecessário, podendo fazer um capítulo só para cada personagem. E ainda implica na perda de sabedoria de quem está narrando. Uma hora ou outra, eu estava achando que estava lendo um capítulo da Wisty, e quando eu vejo, é do Whit.
Outro erro drástico dos autores do livro(James Patterson e Gabrielle Charbonette) foi as piadas sem graça que os personagem faziam durante o livro todo, onde em uma das cenas que a Wisty pega fogo, o seu irmão faz o seguinte comentário: "Vê se não vira churrasquinho". A coisa mais engraçada do livro, particularmente, foi o sobrenome dos dois irmãos. Allgood. Minha gente, há sobrenome mais engraçado do que esse? Se você souber um pouco de inglês sabe que Allgood significa "tudo de bom", só que tudo junto.
A única coisa que os autores, particulamente, acertaram, foi o governo que ele criou. Onde temos uma pessoa que cuida de tudo do país. Eu quero saber sobre mais a respeito do "O Único Que É O Único", que seria o nosso presidente. Eu quero saber mais sobre os motivos que levaram ele a fazer as coisas que ele fez no livro. Quero saber mais sobre tudo que envolve ele. E sim, eu irei ler a continuação pra saber mais sobre.
Se esse livro era pra ser para Jovens Adultos, senhor James Patterson e senhora Gabrielle Charbonette, vocês erraram feio. Eu com certeza posso afirmar que esse livro vai agradar mais o povo infantil e infanto-juvenil a jovens adultos, como é visado.
PS: Para quem não sabe o que significa A.K.A., é a abreviação para Also know as. Uma tradução livre dessa frase seria "também conhecido como"