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Sinopse: 

Após a morte da mãe, David, de 12 anos, passa a maior parte do tempo em seu quarto tendo com os livros como companhia. Quando eles começam a sussurrar para o menino, realidade e imaginação se misturam até que, ao brincar no jardim, entra em um reino encantado, onde encontrará heróis, monstros e um rei fracassado que guarda seus segredos em um livro misterioso. John Connolly, em O Livro das Coisas Perdidas, desconstruirá fábulas conhecidas, como A Branca de Neve e os Sete Anões e João e Maria, por meio de muita imaginação e mistério. Um livro para todas as idades que virou mania quando lançado na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos.

ISBN: 9788528615470
Editora: Bertrand
Ano de Lançamento: 2012
Número de Páginas: 363

Eu tive um contato extremamente intenso com essa obra. Desde pequena, sempre gostei de contos de fadas e de todos os tipos de histórias existentes. Diz o ditado que a tendência natural dos bons leitores é retornar aos contos de fada em determinados pontos da sua jornada literária. E assim eu fiz, nesse livro, desde que o ouvi chamar meu nome na prateleira de uma livraria (e foi assim que entendi plenamente tudo a respeito do protagonista). Foi um grito tão profundo que envolveu meu coração logo de cara.

John Connolly escreve aqui para crianças, sim, mas, principalmente, para adultos. Li algumas pessoas dizerem que acham alguns detalhes do livro "clichê", mas eu só posso lamentar por isso. O que chamam de clichê aqui, é apenas o resgate dos nossos já queridos, conhecidos e tão permeados contos de fada. O autor se respalda neles para criar a sua própria história, ou melhor, a história de David, um menino de 12 anos que se refugia nos livros para amainar as perdas já acontecidas em sua tão curta vida: primeiro, perdeu a mãe, depois, perdeu a atenção do pai com a chegada da madrasta e de um irmão. 

Enciumado, David encontra nos livros seus grandes amigos, mas é também deles que saem seus maiores confrontos. A narrativa é muito bem construída e envolve elementos conhecidos: um Lenhador, lobos, feiticeiras, reis e magia. David se redescobre como criança que era e descobre o homem que virá a ser em cada página. Cruel, sim, mas deliciosamente imaginativo.

Terminei o livro em prantos. Tanto por me despedir de uma jornada tão emocionante, quanto pela maneira delicada que o autor usou para retratar o amor pela literatura, independente de gênero, e de sua importância para a construção do caráter de uma pessoa. Ao ler O Livro das Coisas Perdidas, eu tive certeza de que cada motivo que tenho para amar os livros é mais do que justo e verdadeiro.


Colunista Unknown

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