A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer.
Editora: Seguinte
ISBN: 978.85.65765.37.4
Ano: 2014
Páginas: 352
Contém spoilers do livros anteriores
Estou muito depressiva. Após mais de um ano de espera e muitas teorias criadas na minha cabeça, por fim pude contemplar o final da série A Seleção, que desde o início me cativou.
PERFEITO seria a melhor definição para esse desfecho. Nada totalmente inesperado, algumas reviravoltas com alguns personagens, mas tudo na medida certa. Foi clichê? Foi, meio impossível não ser!
Depois de A Elite acabei criando umas ideias em minha cabeça, sobre os rebeldes, o rei e até mesmo Aspen. Kiera conseguiu me satisfazer em todos os sentidos. Fiquei até me perguntando depois por que ela ficou tão receosa sobre o livro, e um vídeo antes do lançamento mundial, ela pareceu estar com medo de nossa reação, mas até agora só vi opiniões positivas e eu não fico atrás.
"Me endireitei, olhando fixamente para Maxon. Percebi que ele tinha parado de mastigar. Alguém derrubou um garfo.Baixei os olhos e fui para meu lugar, ao lado de Kriss."
A narrativa - que nunca vi nada de grandioso, mas boa - é em primeira pessoa na visão de America, como nos livros anteriores, mas agora vi certo amadurecimento nela. Nos livros anteriores ficava com muita raiva, ela era muito egoísta e impulsiva. Contudo, as atitudes dela em A Escolha me deixaram orgulhosa.
Em relação ao Maxon, bem sou meio suspeita, desde o primeiro livro tenho uma visão dele como superior aos outros personagens que Kiera descreve. Acho que ela nem percebeu, mas acabou criando um personagem muito superior aos outros da história, em todos os aspectos, mas principalmente pela personalidade dele. E nesse último livro, ele provou que estou certa. Mesmo quando tomou atitudes que muitos não gostaram, eram elas as certas a serem tomadas. Além que de um ponto da história ele reage a algo (que não posso falar o que é) de forma totalmente diferente da personalidade dele. Todavia, foi tão surpreendente que eu fiquei de boca aberta. Maxon com certeza deixou a protagonista no chinelo.
Já Aspen, bem eu gostava dele no início e depois de algumas atitudes dele em A Seleção deixei de gostar. Não odeio ele, pelo contrario, se formos pensar a causadora de boa parte dos problemas é America, e nesse livro assim como nos outros achei ele meio apagado da história, talvez por isso ele não tenha conquistado tanto o coração dos leitores como o Maxon. Os personagens coadjuvantes estão bem presentes na história, e todos tem seu devido fim, alguns tristes outros felizes, mas com seus devidos desfechos.
"- Não sou ele, America. Não pretendo desistir de você."
A Escolha com certeza passou a ser meu livro preferido da série. Pelo simples fato de que ele trás mais do mundo politico que é Illéa, não foi apenas na Seleção o foque da história. Outra coisa que contribuiu, que eu já citei, foi o amadurecimento do personagens. E claro seu final, nada inesperado, mas ótimo e satisfatório.
O desfecho de Kiera se junta aos meus favoritos junto com A Mediadora, Divergente e Asas.
Valeu a espera. Um agradecimento especial a Editora Seguinte pela tradução simultânea e muito bem realizada. Além dessa capa que é uma das minhas preferidas (quando peguei o livro fiquei durante meia hora só olhando para ele). Acho que irá agradar a boa parte dos fãs.
Não esqueçam que vem mais coisa por ai. Kiera divulgou que logo teremos o conto da Rainha Amberly para matarmos a saudade.